Capa do Artigo Normas USP <788>, Ph. Eur. 2.9.19 e ISO 13320 para Sistemas Particulados

Normas USP <788>, Ph. Eur. 2.9.19 e ISO 13320 para Sistemas Particulados

Por: Dafratec | Em 09/07/2025 | Artigo
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A análise de sistemas particulados é fundamental para garantir a segurança, eficácia e o controle de qualidade farmacêutico de produtos injetáveis, seguindo rigorosas farmacopeias internacionais. As normas internacionais estabelecem métodos rigorosos para caracterização de partículas em medicamentos injetáveis e validação analítica de partículas. O cumprimento dessas farmacopeias é essencial para aprovação regulatória e comercialização global de produtos farmacêuticos.

Por que o Controle de Partículas é Essencial?

As partículas subvisíveis em medicamentos injetáveis podem causar reações adversas graves nos pacientes. Embolias, inflamações e reações imunológicas são consequências potenciais da presença excessiva de contaminantes particulados.

Por essa razão, as principais farmacopeias mundiais estabelecem os seguintes requisitos fundamentais para o controle de partículas em medicamentos:

  • Limites rigorosos para contaminação particulada em medicamentos injetáveis
  • Métodos padronizados para análise e detecção de partículas subvisíveis
  • Procedimentos de validação analítica para equipamentos de medição
  • Critérios de aceitação baseados em estudos clínicos e regulatórios

USP <788> - Contagem de Partículas em Preparações Injetáveis

A Farmacopeia Americana USP <788> é a principal referência mundial para controle de contaminação particulada em produtos injetáveis.

O que é a USP <788>?

A USP <788> estabelece métodos oficiais para contagem de partículas subvisíveis em medicamentos injetáveis. Esta norma define limites máximos permitidos para garantir segurança do paciente. É aplicada mundialmente como referência para controle de qualidade farmacêutico.

Quais são os limites da USP <788>?

Os limites estabelecidos pela USP <788> variam conforme o volume da preparação:

Para preparações de pequeno volume (<100 mL):

  • Máximo 6.000 partículas ≥10 μm por recipiente
  • Máximo 600 partículas ≥25 μm por recipiente

Para preparações de grande volume (≥100 mL):

  • Máximo 25 partículas ≥10 μm por mL
  • Máximo 3 partículas ≥25 μm por mL

Quais métodos são aceitos pela USP <788>?

A farmacopeia americana reconhece dois métodos principais para análise particulada:

  1. Microscopia óptica (método de referência):

    • Contagem manual com identificação visual
    • Permite classificação morfológica das partículas
    • Requer operador treinado e calibração regular
  2. Contadores automáticos por obscurecimento de luz:

    • Análise rápida e estatisticamente robusta
    • Detecção baseada na interrupção de feixe luminoso
    • Necessita calibração com padrões certificados

Como preparar amostras para USP <788>?

A preparação adequada da amostra é fundamental para resultados confiáveis:

  • Manter amostras à temperatura ambiente antes da análise
  • Evitar agitação excessiva que possa gerar bolhas artificiais
  • Realizar homogeneização suave para distribuição uniforme
  • Usar técnicas assépticas para prevenir contaminação adicional

Quando repetir o teste USP <788>?

A repetição do teste é necessária em situações específicas:

  • Quando resultados excedem os limites estabelecidos
  • Para confirmação por microscopia após falha em contadores automáticos
  • Durante investigações de desvio de qualidade
  • Como parte de estudos de estabilidade regulares

A observância rigorosa da USP <788> assegura resultados confiáveis e conformidade regulatória nos mercados que adotam esta farmacopeia.

Agora, vamos explorar a Farmacopeia Europeia, que apresenta abordagens similares com suas especificidades técnicas.

Ph. Eur. 2.9.19 - Contaminação Particulada: Partículas Subvisíveis

A Farmacopeia Europeia oferece uma abordagem complementar à USP <788>, com algumas particularidades procedimentais importantes.

O que é a Ph. Eur. 2.9.19?

A Ph. Eur. 2.9.19 determina métodos para análise de contaminação particulada em injetáveis. Esta norma europeia estabelece procedimentos padronizados para contagem de partículas. É equivalente à USP <788> com algumas diferenças procedimentais específicas para o mercado europeu.

Qual a diferença entre USP <788> e Ph. Eur. 2.9.19?

Embora similares em objetivos, as normas apresentam diferenças importantes:

Procedimentos de teste:

  • Ph. Eur. permite uso de contador único em determinadas situações
  • USP pode exigir confirmação microscópica em casos de falha
  • Ambas têm limites similares mas protocolos ligeiramente diferentes

Critérios de validação:

  • Farmacopeia Europeia tem requisitos específicos para qualificação de equipamentos
  • USP enfatiza mais a microscopia como método de referência
  • Documentação e rastreabilidade podem ter formatos distintos

Quais equipamentos atendem Ph. Eur. 2.9.19?

Os equipamentos aceitos pela farmacopeia europeia incluem:

  • Contadores de partículas por obscurecimento de luz calibrados
  • Microscópios ópticos com sistemas de medição validados
  • Sistemas automáticos de análise de imagem certificados
  • Equipamentos híbridos que combinam múltiplas tecnologias

Como validar método conforme Ph. Eur. 2.9.19?

A validação requer procedimentos específicos e documentação completa para garantir conformidade com os padrões europeus:

Materiais de referência certificados

  • Usar padrões certificados para calibração de tamanho
  • Verificar linearidade com diferentes concentrações
  • Documentar rastreabilidade metrológica

Parâmetros de validação analítica

  • Precisão e repetibilidade do sistema
  • Exatidão comparada a métodos de referência
  • Robustez sob diferentes condições operacionais

Documentação regulatória necessária

  • Protocolos de validação aprovados
  • Relatórios de qualificação de equipamentos
  • Procedimentos operacionais padrão atualizados

Qual a frequência de análise segundo Ph. Eur. 2.9.19?

A frequência de análise varia conforme criticidade e tipo de produto:

  • Análise obrigatória: Cada lote de produção farmacêutica
  • Produtos críticos: Análise mais frequente conforme registro sanitário
  • Liberação paramétrica: Redução possível com validação robusta e histórico consistente

Com uma compreensão sólida das normas americanas e europeias, é importante também conhecer os padrões internacionais para análise granulométrica, especialmente quando se trata de caracterização completa de sistemas particulados.

ISO 13320 - Análise de Tamanho de Partículas por Difração Laser

A norma ISO 13320 padroniza a técnica de difração laser para caracterização granulométrica, complementando as análises de contaminação particulada.

O que é a ISO 13320?

A ISO 13320 padroniza métodos de análise granulométrica por difração laser globalmente. Esta norma internacional define procedimentos para medição de distribuição granulométrica. É aplicada em caracterização de partículas em diversas indústrias para controle de qualidade.

Qual a faixa de medição da ISO 13320?

A técnica de difração laser oferece ampla faixa de detecção:

Faixa típica de medição:

  • 0,1 μm a 3.000 μm (dependendo da configuração)
  • Diferentes lentes permitem otimização para faixas específicas
  • Sobreposição de detectores garante continuidade da medição

Fatores que influenciam a faixa:

  • Configuração óptica do equipamento utilizado
  • Comprimento de onda do laser empregado
  • Propriedades ópticas da amostra analisada

Como garantir repetibilidade conforme ISO 13320?

A repetibilidade depende de múltiplos fatores controlados:

  1. Preparação de amostra:

    • Protocolos rigorosos e padronizados
    • Controle adequado de dispersão
    • Eliminação de bolhas e agregados
  2. Validação do sistema:

    • Materiais de referência certificados
    • Verificação regular de desempenho
    • Calibração com padrões rastreáveis
  3. Condições operacionais:

    • Temperatura e umidade controladas
    • Tempo de estabilização adequado
    • Manutenção preventiva regular

Qual dispersante usar segundo ISO 13320?

A escolha do dispersante é crítica para resultados precisos:

Critérios de seleção:

  • Compatibilidade química com a amostra
  • Não dissolução ou alteração das partículas
  • Índice de refração adequado para cálculos

Opções comuns:

  • Água purificada: Para materiais hidrofílicos e estáveis
  • Solventes orgânicos: Para materiais hidrofóbicos específicos
  • Soluções tensoativas: Para melhorar dispersão quando necessário

Como interpretar resultados da ISO 13320?

A interpretação adequada dos resultados requer compreensão dos parâmetros estatísticos:

Percentis principais:

  • D10: 10% das partículas são menores que este valor
  • D50 (mediana): 50% das partículas são menores que este valor
  • D90: 90% das partículas são menores que este valor

Análise da distribuição:

  • Comparação com especificações do produto
  • Avaliação de uniformidade da distribuição
  • Identificação de populações múltiplas ou agregação

Comparação Detalhada Entre as Normas

Para facilitar a compreensão das diferenças e semelhanças entre as principais farmacopeias para controle de qualidade farmacêutico, confira a tabela comparativa abaixo com os aspectos técnicos mais relevantes:

Aspecto USP <788> Ph. Eur. 2.9.19 ISO 13320
Foco da Norma Partículas subvisíveis em injetáveis Contaminação particulada em injetáveis Distribuição granulométrica geral
Faixa de Medição ≥10 μm e ≥25 μm ≥10 μm e ≥25 μm 0,1 μm a 3.000 μm
Método Principal Microscopia óptica (referência) Obscurecimento de luz Difração laser
Aplicação Primária Controle farmacêutico americano Controle farmacêutico europeu Caracterização industrial global
Validação Ênfase em microscopia Flexibilidade de métodos Padrões metrológicos
Frequência Por lote produzido Por lote produzido Conforme especificação

Métodos de Análise e Suas Aplicações

Microscopia Óptica

A microscopia permanece como método de referência devido às suas características únicas:

Vantagens:

  • Identificação visual e classificação morfológica
  • Capacidade de distinguir partículas de bolhas
  • Método oficialmente reconhecido pelas farmacopeias
  • Flexibilidade para diferentes tipos de amostra

Limitações:

  • Análise mais demorada e dependente do operador
  • Menor representatividade estatística
  • Subjetividade na identificação de partículas limítrofes

Contadores por Obscurecimento de Luz

Esta tecnologia oferece eficiência para análises de rotina:

Vantagens:

  • Análise rápida com alta representatividade estatística
  • Automação reduz variabilidade entre operadores
  • Capacidade de analisar grandes volumes de amostra
  • Dados digitais facilitam documentação e trending

Limitações:

  • Não distingue partículas de bolhas de ar
  • Sensível a índice de refração da amostra
  • Requer calibração frequente com padrões
  • Pode ter interferência de partículas transparentes

Difração Laser

A difração laser complementa as análises de contaminação com caracterização completa:

Vantagens:

  • Ampla faixa de medição em uma única análise
  • Informação completa sobre distribuição granulométrica
  • Alta repetibilidade e precisão analítica
  • Análise rápida adequada para controle de processo

Limitações:

  • Baseado em modelo esférico equivalente
  • Requer conhecimento de propriedades ópticas
  • Sensível à qualidade da dispersão da amostra
  • Não fornece informação morfológica detalhada

Preparação de Amostras e Boas Práticas

Considerações Gerais para Preparação

A qualidade dos resultados analíticos depende fundamentalmente da preparação adequada das amostras:

Condições ambientais:

  • Temperatura ambiente estabilizada (20-25°C)
  • Umidade relativa controlada quando necessário
  • Ambiente livre de vibração para microscopia
  • Iluminação adequada para análises visuais

Manipulação de amostras:

  • Técnicas assépticas para prevenir contaminação
  • Homogeneização suave sem introdução de bolhas
  • Tempo mínimo entre preparação e análise
  • Documentação de todas as etapas do processo

Diluições e Solventes

A escolha e preparo de solventes impacta diretamente a qualidade analítica:

Critérios para seleção:

  • Compatibilidade química com produto farmacêutico
  • Baixo background de partículas endógenas
  • Estabilidade durante o tempo de análise
  • Disponibilidade de grau farmacêutico certificado

Procedimentos recomendados:

  • Filtração prévia de todos os solventes (≤0,22 μm)
  • Verificação de background antes do uso
  • Controle de fatores de diluição aplicados
  • Uso de água para injeção quando aplicável

Controle de Contaminação

A prevenção de contaminação cruzada é essencial para resultados confiáveis:

Limpeza de vidraria:

  • Protocolos específicos para remoção de resíduos
  • Uso de detergentes compatíveis e livres de partículas
  • Enxágue múltiplo com água purificada
  • Secagem em ambiente controlado

Ambiente de trabalho:

  • Bancadas limpas e livres de poeira
  • Filtração de ar adequada no laboratório
  • Controle de acesso e movimentação de pessoas
  • Monitoramento ambiental de partículas aerotransportadas

Validação e Calibração de Sistemas

Materiais de Referência Certificados

A validação adequada requer uso de padrões rastreáveis e certificados:

Tipos de padrões:

  • Esferas de látex monodispersas para calibração de tamanho
  • Suspensões com distribuição conhecida para validação
  • Materiais certificados por institutos metrológicos reconhecidos
  • Padrões específicos para cada faixa de tamanho analisada

Procedimentos de uso:

  • Verificação de certificados e validade dos padrões
  • Preparação conforme instruções do fabricante
  • Armazenamento adequado para preservar estabilidade
  • Documentação de rastreabilidade metrológica completa

Verificação de Desempenho do Sistema

A manutenção da qualidade analítica requer verificações regulares e sistemáticas:

Parâmetros críticos de desempenho

  1. Linearidade: Resposta proporcional em diferentes concentrações
  2. Precisão: Repetibilidade e reprodutibilidade das medições
  3. Exatidão: Proximidade com valores verdadeiros conhecidos
  4. Robustez: Estabilidade sob pequenas variações operacionais

Cronograma de verificações

  • Verificação diária com padrões de trabalho
  • Qualificação mensal com padrões certificados
  • Requalificação anual completa do sistema
  • Verificação após manutenções ou reparos

Critérios de Aceitação e Controle

O estabelecimento de critérios apropriados garante qualidade consistente:

Limites de controle:

  • Baseados em dados históricos de validação
  • Consideração de variabilidade natural do processo
  • Adequação aos requisitos regulatórios aplicáveis
  • Revisão periódica com base em novas informações

Ações para desvios:

  • Investigação imediata de resultados fora de especificação
  • Avaliação de causas raiz potenciais
  • Implementação de ações corretivas e preventivas
  • Documentação completa de investigações e decisões

Interpretação e Aplicação dos Resultados

Avaliação de Conformidade

A interpretação correta dos resultados é fundamental para decisões de qualidade:

Comparação com limites:

  • Verificação direta com especificações das farmacopeias
  • Consideração de incertezas analíticas nas decisões
  • Aplicação de regras de decisão pré-estabelecidas
  • Documentação de justificativas para decisões limítrofes

Análise de tendências:

  • Monitoramento de padrões ao longo do tempo
  • Identificação precoce de problemas potenciais
  • Correlação com mudanças de processo ou materiais
  • Implementação de ações preventivas baseadas em dados

Investigação de Desvios

Quando resultados excedem limites estabelecidos pelas farmacopeias, investigações sistemáticas são necessárias:

Etapas estruturadas da investigação

  1. Verificação imediata: Confirmação de resultados e cálculos
  2. Análise de causa raiz: Identificação de fatores contribuintes
  3. Avaliação de impacto: Determinação de consequências potenciais
  4. Ações corretivas: Implementação de soluções apropriadas
  5. Prevenção: Medidas para evitar recorrência

Causas frequentes de não conformidade

  • Contaminação durante fabricação ou manipulação
  • Degradação de filtros ou sistemas de purificação
  • Problemas de calibração ou manutenção de equipamentos
  • Variações em matérias-primas ou processos upstream

Documentação e Rastreabilidade

A documentação adequada é essencial para conformidade regulatória:

Registros obrigatórios:

  • Protocolos de análise com identificação clara de amostras
  • Resultados completos incluindo dados brutos
  • Calibrações e verificações de equipamentos
  • Investigações de desvios e ações tomadas

Sistemas de gestão:

  • Controle de versões de procedimentos e métodos
  • Treinamento documentado de operadores
  • Auditorias internas regulares de conformidade
  • Preparação para inspeções regulatórias

Equipamentos para Conformidade com as Normas

Para garantir conformidade com as normas USP <788>, Ph. Eur. 2.9.19 e ISO 13320, são utilizados equipamentos específicos e validados:

Contadores de partículas por obscurecimento de luz:

  • Oferecem análise rápida e estatisticamente robusta
  • Requerem calibração regular com padrões certificados
  • Adequados para análises de rotina em controle de qualidade

Microscópios ópticos com sistemas de medição:

  • Permitem identificação visual e classificação morfológica
  • Funcionam como método de referência oficial
  • Essenciais para confirmação de resultados duvidosos

Sistemas de difração laser:

  • Fornecem caracterização completa da distribuição granulométrica
  • Adequados para análise de matérias-primas e desenvolvimento
  • Complementam análises de contaminação particulada

Tendências e Desenvolvimentos Futuros

Tecnologias Emergentes

O campo de análise particulada continua evoluindo com novas tecnologias:

Análise de imagem avançada:

  • Sistemas automatizados com inteligência artificial
  • Capacidade de classificação morfológica automática
  • Maior throughput com precisão mantida

Métodos híbridos:

  • Combinação de múltiplas técnicas analíticas
  • Validação cruzada automática de resultados
  • Informação mais completa sobre características das partículas

Harmonização Regulatória

Esforços contínuos para harmonização entre farmacopeias principais:

Iniciativas atuais:

  • Alinhamento de procedimentos entre USP e Ph. Eur.
  • Desenvolvimento de guias ICH para análise particulada
  • Padronização de critérios de validação globais

Benefícios esperados:

  • Redução de duplicação de estudos para mercados globais
  • Maior clareza regulatória para fabricantes
  • Facilitação do comércio internacional de produtos farmacêuticos

Conclusão

O cumprimento das normas USP <788>, Ph. Eur. 2.9.19 e ISO 13320 é fundamental para garantir a qualidade e segurança de produtos farmacêuticos. Essas farmacopeias estabelecem a base científica para métodos padronizados e limites rigorosos na análise de sistemas particulados.

Principais pontos-chave para conformidade:

  • USP <788> e Ph. Eur. 2.9.19 focam especificamente em partículas subvisíveis em produtos injetáveis, estabelecendo limites de segurança baseados em estudos clínicos
  • ISO 13320 padroniza a análise granulométrica por difração laser, oferecendo caracterização completa de distribuições de tamanho
  • Métodos analíticos incluem microscopia óptica, contadores automáticos e difração laser, cada um com vantagens específicas
  • Validação robusta e calibração regular são essenciais para resultados confiáveis e conformidade regulatória
  • Interpretação adequada dos resultados requer compreensão dos limites, tendências e ações apropriadas para desvios

A implementação efetiva dessas normas não apenas assegura conformidade regulatória, mas também protege pacientes contra riscos associados à contaminação particulada. À medida que as tecnologias analíticas continuam evoluindo, a harmonização entre farmacopeias e o desenvolvimento de métodos mais eficientes prometem facilitar ainda mais o controle de qualidade farmacêutico global.

Para laboratórios e fabricantes farmacêuticos, o investimento em sistemas analíticos apropriados, treinamento adequado de pessoal e manutenção de documentação completa são investimentos essenciais na qualidade e segurança dos produtos que chegam aos pacientes.


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