5 Erros Comuns na Análise de Partículas e Como Evitá-los
A análise de partículas é uma etapa crítica em diversas indústrias, desde mineração até farmacêutica. Apesar da evolução dos equipamentos e técnicas, ainda é comum encontrar falhas que comprometem a precisão dos resultados e, por consequência, a qualidade do produto final.
Neste artigo, listamos 5 erros frequentes na análise de partículas e mostramos como evitá-los com boas práticas laboratoriais e o uso de tecnologias adequadas.
1. Preparação incorreta da amostra
A preparação da amostra é uma das etapas mais sensíveis do processo. Um erro nesta fase pode gerar resultados inconsistentes ou mascarar a verdadeira distribuição de partículas.
Problemas comuns:
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Dispersão inadequada (especialmente em amostras úmidas)
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Contaminação cruzada entre amostras
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Seleção incorreta do meio dispersante
Como evitar:
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Utilize sistemas automatizados e padronizados de dispersão sempre que possível
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Adote protocolos rigorosos de limpeza
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Em análises a seco, prefira sistemas que dispensem preparo, como o módulo Tornado do LS 13 320 XR da Beckman Coulter, que reduz a variabilidade entre operadores
2. Configurações erradas no software de análise
Os softwares de análise de partículas oferecem diversos modelos ópticos e parâmetros que precisam ser ajustados corretamente conforme o material analisado.
Problemas comuns:
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Seleção errada do índice de refração
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Modelo de partícula inadequado (esférico vs não esférico)
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Obscurecimento fora do intervalo ideal
Como evitar:
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Conheça as propriedades ópticas do material
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Utilize bibliotecas internas confiáveis, como as disponíveis no LS 13 320 XR
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Treine a equipe para interpretar corretamente os parâmetros e revisar os métodos antes das análises
3. Falta de repetibilidade nos resultados
Alta variação entre análises da mesma amostra pode indicar inconsistência nos procedimentos ou limitações do equipamento.
Problemas comuns:
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Inconsistência na preparação
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Falta de automação
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Equipamentos sensíveis à manipulação manual
Como evitar:
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Use equipamentos com maior grau de automação
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Padronize os métodos e treine os operadores
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Realize medições de controle para acompanhar a estabilidade dos resultados
4. Ignorar faixas críticas de tamanho de partículas
Muitos equipamentos têm dificuldade em analisar partículas muito pequenas (<1 µm) ou muito grandes (>150 µm), comprometendo a detecção de múltiplas populações.
Problemas comuns:
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Picos não detectados em faixas específicas
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Más interpretações na distribuição
Como evitar:
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Escolha equipamentos com amplo alcance dinâmico e alta resolução, como o LS 13 320 XR, que identifica múltiplos picos com precisão, inclusive acima de 400 µm
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Verifique se o sistema de detecção cobre toda a faixa de interesse para sua aplicação
5. Negligenciar a limpeza entre análises
A presença de resíduos entre medições pode comprometer seriamente os dados, além de reduzir a vida útil dos equipamentos.
Problemas comuns:
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Resíduos de amostras anteriores
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Acúmulo de partículas em células ópticas
Como evitar:
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Estabeleça rotinas de limpeza automatizadas
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Em análises a seco, prefira sistemas que dispensam lavagem, aumentando a produtividade e eliminando o tempo de espera entre amostras
Conclusão
Evitar esses erros comuns é fundamental para garantir dados confiáveis, repetibilidade e eficiência operacional na análise de partículas. A escolha de um equipamento robusto, como o LS 13 320 XR da Beckman Coulter, aliada a boas práticas laboratoriais, pode transformar completamente o controle de qualidade de materiais particulados.
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