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5 Erros Comuns na Análise de Partículas e Como Evitá-los

Por: Dafratec | Em 19/04/2025 | Artigo
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5 Erros Comuns na Análise de Partículas e Como Evitá-los

A análise de partículas é uma etapa crítica em diversas indústrias, desde mineração até farmacêutica. Apesar da evolução dos equipamentos e técnicas, ainda é comum encontrar falhas que comprometem a precisão dos resultados e, por consequência, a qualidade do produto final.

Neste artigo, listamos 5 erros frequentes na análise de partículas e mostramos como evitá-los com boas práticas laboratoriais e o uso de tecnologias adequadas.


1. Preparação incorreta da amostra

A preparação da amostra é uma das etapas mais sensíveis do processo. Um erro nesta fase pode gerar resultados inconsistentes ou mascarar a verdadeira distribuição de partículas.

Problemas comuns:

  • Dispersão inadequada (especialmente em amostras úmidas)

  • Contaminação cruzada entre amostras

  • Seleção incorreta do meio dispersante

Como evitar:

  • Utilize sistemas automatizados e padronizados de dispersão sempre que possível

  • Adote protocolos rigorosos de limpeza

  • Em análises a seco, prefira sistemas que dispensem preparo, como o módulo Tornado do LS 13 320 XR da Beckman Coulter, que reduz a variabilidade entre operadores


2. Configurações erradas no software de análise

Os softwares de análise de partículas oferecem diversos modelos ópticos e parâmetros que precisam ser ajustados corretamente conforme o material analisado.

Problemas comuns:

  • Seleção errada do índice de refração

  • Modelo de partícula inadequado (esférico vs não esférico)

  • Obscurecimento fora do intervalo ideal

Como evitar:

  • Conheça as propriedades ópticas do material

  • Utilize bibliotecas internas confiáveis, como as disponíveis no LS 13 320 XR

  • Treine a equipe para interpretar corretamente os parâmetros e revisar os métodos antes das análises


3. Falta de repetibilidade nos resultados

Alta variação entre análises da mesma amostra pode indicar inconsistência nos procedimentos ou limitações do equipamento.

Problemas comuns:

  • Inconsistência na preparação

  • Falta de automação

  • Equipamentos sensíveis à manipulação manual

Como evitar:

  • Use equipamentos com maior grau de automação

  • Padronize os métodos e treine os operadores

  • Realize medições de controle para acompanhar a estabilidade dos resultados


4. Ignorar faixas críticas de tamanho de partículas

Muitos equipamentos têm dificuldade em analisar partículas muito pequenas (<1 µm) ou muito grandes (>150 µm), comprometendo a detecção de múltiplas populações.

Problemas comuns:

  • Picos não detectados em faixas específicas

  • Más interpretações na distribuição

Como evitar:

  • Escolha equipamentos com amplo alcance dinâmico e alta resolução, como o LS 13 320 XR, que identifica múltiplos picos com precisão, inclusive acima de 400 µm

  • Verifique se o sistema de detecção cobre toda a faixa de interesse para sua aplicação


5. Negligenciar a limpeza entre análises

A presença de resíduos entre medições pode comprometer seriamente os dados, além de reduzir a vida útil dos equipamentos.

Problemas comuns:

  • Resíduos de amostras anteriores

  • Acúmulo de partículas em células ópticas

Como evitar:

  • Estabeleça rotinas de limpeza automatizadas

  • Em análises a seco, prefira sistemas que dispensam lavagem, aumentando a produtividade e eliminando o tempo de espera entre amostras


Conclusão

Evitar esses erros comuns é fundamental para garantir dados confiáveis, repetibilidade e eficiência operacional na análise de partículas. A escolha de um equipamento robusto, como o LS 13 320 XR da Beckman Coulter, aliada a boas práticas laboratoriais, pode transformar completamente o controle de qualidade de materiais particulados.

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